Auxilio Brasil e Bolsa Família – Qual a diferença dos benefícios

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O auxílio emergencial e o Bolsa Família são os programas sociais mais reconhecidos e importantes do governo federal. Ambos têm como objetivo básico o de ministrar o mínimo de subsistência a grupos vulneráveis da população brasileira.

O Bolsa Família é um benefício de transferência direta de renda, destinado às famílias de baixa renda com renda mensal por pessoa inferior a meio salário mínimo, constituídas por crianças e adolescentes de 0 a 17 anos.

O auxílio emergencial, por sua vez, foi criado em meio à pandemia de Covid-19, com o objetivo de amenizar os efeitos econômicos de tal período de crise.

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A comparação entre o auxílio emergencial e o Bolsa Família é inevitável, pois ambos abordam a questão de transferência de renda, sendo o auxílio emergencial apenas uma versão temporária e excepcionalíssima do benefício do Bolsa Família.

Quando comparadas, as duas mudanças representam grandes diferenças em algumas áreas, que serão explanadas a seguir.

I – Requisitos para acesso

A diferença mais acentuada entre auxílio emergencial e Bolsa Família é que o primeiro exige critérios de renda muito mais flexíveis para a concessão do benefício, bem como a não necessidade de comprovação de qualquer tipo de vínculo familiar para quem possui mais de 18 anos.

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O auxílio emergencial passou a beneficiar também de forma direta quem não se enquadra no Bolsa Família, muitas vezes devido à não comprovação de vínculo familiar.

Imagem Retirada do Google.

Os requisitos para se beneficiar do auxílio emergencial são renda familiar mensal de até 3.000 reais para trabalhadores informais, mulheres chefes de família, autônomos e micro empreendedores individuais e menos de meio salário mínimo para trabalhadores informais do ramo rural, além da não possuir renda suficiente para custear as suas próprias despesas.

Por outro lado, o Bolsa Família comprova a renda de seus beneficiários pelo Cadastro Único, exigindo do mesmo modo que essa renda não ultrapasse meio salário mínimo.

Exige também a formação de um grupo familiar vinculado através da inscrição de um responsável familiar, comprovando vínculo entre eles mediante a comprovação de residência em alguns casos.

II – Valor e duração dos benefícios

Apesar do valor inicial do auxílio emergencial ter começado com quatro vezes o valor do Bolsa Família, hoje são distribuídos 500 reais mensais por pessoa no auxílio emergencial, e o Bolsa Família é dividido entre os componentes de cada família.

O auxílio emergencial dura aproximadamente seis meses, podendo ser prorrogado dependendo do contexto atual.

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Ao contrário deste, o Bolsa Família possui a mesma durabilidade, pelo menos até que alguma mudança seja feita em conjunto com o decreto que regula o benefício.

III – Objetivos dos benefícios

O auxílio emergencial foi criado com o objetivo de ajudar os cidadãos a suportar os efeitos da pandemia nos meios econômicos, principalmente nas classes mais desprivilegiadas.

O Bolsa Família, por outro lado, foi criado com o objetivo de dar maior segurança alimentar e melhoria nas condições de vida das famílias de baixa renda, além da melhoria da qualidade da educação e saúde de seus beneficiários.

IV – Conclusão

Conclui-se que, mesmo abarcando muitos dos mesmos grupos da população, os auxílio emergencial e o Bolsa Família apresentam grandes diferenças em relação aos objetivos, requisitos e valores dos benefícios, além de terem ocorrido em períodos distintos.

O auxílio emergencial foi implantado para suportar as famílias vulneráveis durante a pandemia do Covid-19, enquanto o Bolsa Família foi criado para reduzir a pobreza com medidas mais duradouras para a população.

A comparação das duas mudanças mostra que, apesar de possuírem muitos pontos em comum, pode-se afirmar que existem diferenças significativas entre elas.

O auxílio emergencial ampara pessoas que não obtêm os benefícios do Bolsa Família com os mesmos requisitos de renda, permitindo um acesso mais amplo ao benefício e suporte econômico a curto prazo, acelerando a recuperação econômica dos brasileiros.

O Bolsa Família, por sua vez, visa combater a pobreza extrema fazendo uso de medidas duradouras.

O valor menor do benefício pode causar ceticismo, mas tem como vantagem levar às famílias apoio direto mensalmente.

Por fim, cabe aos governos e à sociedade como um todo debater e implementar soluções melhores para tentar equilibrar essa desigualdade social no intuito de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.